Luandro

Muitas coisas para escrever...

Textos

CORRIGINDO OS DITOS POPULARES



Diz-se: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...
Enquanto o correto é: batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão...

No popular, se diz: Cor de burro quando foge.
O correto é: Corro de burro quando foge!

Outro que no popular todo mundo erra:
Quem tem boca vai a Roma
O correto é: Quem tem boca vaia Roma

E ainda:
- É a cara do pai escarrado e cuspido-
quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
Correto é: É a cara do pai em Carrara esculpido (Carrara é um tipo de mármore, extraído da cidade de Carrara -Itália)

Mais um famoso: Quem não tem cão, caça com gato...
O correto é: - Quem não tem cão, caça como gato... Ou seja, sozinho!




FRASES QUE O POVO DIZ...

NAS COXAS.

As primeiras telhas dos telhados nas Casas aqui no Brasil
eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido às diferentes tipos de coxas. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA

Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA.

Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana.
Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.


CONTO DO VIGÁRIO.

Duas igrejas de Ouro Preto receberam
uma imagem de santa como presente.
Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os
vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro.
O negócio era o seguinte:
Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas.
A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa.
E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro.
Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo
de falcatrua e malandragem.


FICAR A VER NAVIOS.

Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado.
Por esse motivo, o povo português se recusava
a acreditar na morte do monarca. Era comum as
pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina,
em Lisboa, para esperar pelo rei.
Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.


NÃO ENTENDO PATAVINAS.

Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos,
originários de Pádua, ou Padova, sendo
assim, não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA.

Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo.
A expressão dourar a pílula significa melhorar
a aparência de algo.

SEM EIRA NEM BEIRA.

Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes
que conferiam status ao dono do imóvel.
Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.
Não ter eira nem beira significa que a pessoa é
pobre, está sem grana.

O CANTO DO CISNE.

Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco
antes de morrer. A expressão canto do cisne representa
as últimas realizações de alguém

 
Luandro
Enviado por Luandro em 18/06/2017


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras