Cárcere de Emoções
Por muito tempo fui prisioneira, No perigoso cárcere das emoções. Tropecei. Caí. Gravemente me feri. Uma dor insuportável! Em lágrimas procurei, Mas a ninguém encontrei! Permaneci, à espera de um oásis, Sentada à beira do caminho. Curioso! Todos que passavam Nem olhavam. Poderia ter ficado a vida inteira esperando, Até que a vida acabasse! Depois de algum tempo, No meio de tantas provações, Em um determinado ponto do caminho, Aprendi que só os perdedores Paralisam-se. Só veem os raios, Não a chuva, Uma nova oportunidade, Outra colheita. Comecei por afastar o Medo e a Tristeza Esses lobos ferozes que tão mal te aconselham. Olhei em volta, Sem receio de chorar, Sem esperar ajuda. Só a do Criador! O Desânimo, a Incompreensão, Essas traiçoeiras emoções, Quase me puxaram para baixo. Logo percebi que eram fruto da Raiva, Hienas que temos dentro de nós. Essas aflições superei. Arremessei-os para longe, Tímido um sorriso abri, Logo surgiu a Esperança, Com ela, a Coragem, o Equilíbrio. Depois veio a Paciência. Sem parar de lutar, Segui! Os anos se passaram, A tempestade se foi. Reconheci limites. Aprendi que vencer Não é deixar de cometer erros. Vencer é não desistir! É acreditar no Milagre da Vida e Que só em Deus posso confiar! Luandro
Enviado por Luandro em 02/01/2012
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