Em meio à tempestade
Ainda que minhas pernas, pelos caminhos, Fraquejem e muitos me virem o rosto, Ainda que o próprio vento venha a se rebelar, Embora eu tanto o ame, Eu vou crescer na raiz profunda do ser, No divino que há em nós. O corpo é, apenas, um abrigo da alma, Como os céus são abrigos dos pássaros, A mata, o grande celeiro do Criador, Ainda assim preciso crescer No que há de divino em mim. O ser humano me tornou o que hoje sou Mas nunca matou ou feriu a essência, Em meio à tempestade, Mesmo no escuro da viagem, Não fui quem perdi. Com o coração firme, Nunca deixei de ver o brilho Da Tua luz divina, Jesus! O meu pranto rolou por muitos caminhos, Nunca, porém, abandonei a esperança, Levantei-me, com Tua força, após as quedas. Sou ainda a criança à espera da canção, Que transforma lágrimas em alegria. Agradecida, minh’alma de fé se alimenta. Creio no poder realizador de milagres. Sou um exemplo disso. Pelo Teu olhar, nos piores momentos, A me guiar. Ampara-me, Jesus! Luandro
Enviado por Luandro em 24/02/2012
Alterado em 24/02/2012 |