Luandro

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Em meio à tempestade


Ainda que minhas pernas, pelos caminhos,
Fraquejem e muitos me virem o rosto,
Ainda que o próprio vento venha a se rebelar,
Embora eu tanto o ame,
Eu vou crescer na raiz profunda do ser,
No divino que há em nós.

O corpo é, apenas, um abrigo da alma,
Como os céus são abrigos dos pássaros,
A mata, o grande celeiro do Criador,
Ainda assim preciso crescer
No que há de divino em mim.

O ser humano me tornou o que hoje sou
Mas nunca matou ou feriu a essência,
Em meio à tempestade,
Mesmo no escuro da viagem,
Não fui quem perdi.
Com o coração firme,
Nunca deixei de ver o brilho
Da Tua luz divina,
Jesus!

O meu pranto rolou por muitos caminhos,
Nunca, porém, abandonei a esperança,
Levantei-me, com Tua força, após as quedas.
Sou ainda a criança à espera da canção,
Que transforma lágrimas em alegria.
Agradecida, minh’alma de fé se alimenta.

Creio no poder realizador de milagres.
Sou um exemplo disso.
Pelo Teu olhar, nos piores momentos,
A me guiar.
Ampara-me,
Jesus!



Luandro
Enviado por Luandro em 24/02/2012
Alterado em 24/02/2012


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