De Braços Dados
Um ao lado do outro, Juntinhos, de mãos enlaçadas, Assim, eu queria terminar A minha vida, num infindo sonho. Ao contrário disso, imagino O mais suave de todos os caminhos. Com gravetos do tempo que sobraram Construo outras e novas quimeras, Na terra, no ar, até com os passarinhos. Uma esplêndida ilusão, Não mais que una utopia no meu mundo, Entre beijos suaves, sorrisos e carinhos. Que importa que alheios sejam Só alguma lágrima sorrateira, De vez em quando, os meus olhos tolda. Ainda assim, logo tiro esse véu, E vejo os dois lados e, ao vê-los, Ali está o azul do céu, felicidade em pedacinhos, Que, com força do amor que, Pela vida, semeei. Mesmo que as lembranças E a insistente solidão, Façam a minha alma chorar, Estou aprendendo a andar , assim, Eternamente, de braços de dados, Com a alegria e a paz. Com o tempo, os namorados mudam, Captar um raio de sol, confiante, È um alvoroço no peito, Sentindo-me abraçada, Com instantâneos do fui e do que sou, Minha vida plenifico. Iniciei, assim, um novo namoro. Outros companheiros: A alegria e a paz. De um lado e de outro, De mãos entrelaçadas, Quero passear sempre, Nesse novo aprendizado, Sonhando de braços dados. Luandro
Enviado por Luandro em 18/05/2014
Alterado em 18/05/2014 |