É Hora
É hora de acender a luz, Construir uma estrada do tamanho do mundo, Que ao infinito possa chegar, Talvez de azul-celeste a possa atapetar, Destecendo a dor e o insensível, Nela colocando milhares de coloridas borboletas, Com os mais puros e maduros frutos, Aqueles com o sabor do Amor da juventude. Diante da angústia e da solidão, É preciso lapidar os estilhaços que ficaram, Deixando-os com o brilho das estrelas, E assim possam, no coração, penetrar, Vencendo a batalha entre as lágrimas e o sorriso, Com toques frágeis e destemidos Que o silêncio, porém, irá ouvir. Será um novo e mágico fio condutor, A esperança – sempre atenta – logo voará, Em um meigo raio de sol, A pesada cortina do sofrimento abrirá, Em torno o ar puro e perfumado se fará, Em um jardim de flores há pouco semeadas, Num cantinho, ainda fértil, que o tempo deixou, E que à Menina Sonhadora nunca roubou. Luandro
Enviado por Luandro em 18/06/2014
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